A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (19), o lançamento da primeira gasolina carbono neutro do Brasil. A proposta da nova “Gasolina Petrobras Podium” é de que todas as emissões sejam compensadas através de créditos de carbono.

A implementação do novo combustível também foi divulgada em vídeo nas redes sociais da estatal.

“Uma das gasolinas mais avançadas do mundo. E que agora é carbono neutro. Ela é a primeira a ter suas emissões compensadas desde a origem até o consumo. É pensando no futuro e na transição energética que hoje a nossa energia leva os melhores produtos até você”, diz parte do trecho do vídeo divulgado pela empresa.

Como funciona o mercado de carbono?

De acordo com comunicado da Petrobras, o mercado de carbono consiste em um mecanismo de compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) por meio da negociação de créditos de carbono. Esses créditos representam a redução ou remoção de uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO2) e podem ser adquiridos por empresas e países que desejam compensar suas próprias emissões ou de seus produtos.

A estatal de economia mista também afirmou que a aquisição de créditos de carbono atua como complemento da redução das emissões de gases de efeito estufa que já vem sendo realizada pela empresa.

A partir de 175 mil créditos de carbono gerados por ações de preservação da Floresta Amazônica e adquiridos pela companhia, a Petrobras se tornou a primeira empresa do mercado brasileiro a oferecer um combustível com emissões de GEE totalmente compensadas.

Leia também: Crise climática afeta a sua saúde mais do que você imagina; entenda

“[O combustível] terá todas as suas emissões de gases de efeito estufa previamente compensadas antes da venda do produto ao consumidor, por meio de créditos de carbono gerados por ações de preservação ou de recuperação florestal de biomas nacionais”, enfatizou o informativo da Petrobras.

Desenvolvida no Centro de Pesquisas da Petrobras, a gasolina também tem redução em seu teor de enxofre e melhor octanagem de fábrica.

Leia também: Na ONU, Volodymyr Zelensky ataca Rússia e diz que não se pode "confiar no mal"