Convidado da bancada do Jornal da Cultura desta segunda-feira (25), o cientista político Sergio Fausto criticou a declaração de Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre a atuação do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Nesta segunda, Toffoli elogiou o trabalho dos dois mandatos do PGR. “Não fosse a responsabilidade, a paciência, a discrição, e a força do silêncio de sua excelência, Augusto Aras, talvez não estivéssemos aqui. Não teríamos, talvez, democracia”.
“É um escárnio, fico pasmo (...) o Toffoli disse uma coisa que merece a repulsa de qualquer pessoa que tenha vivido os últimos quatro anos e não tenha sido contaminada pelo autoritarismo ou pelo ‘puxa-saquismo’”, comentou Sergio Fausto.
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Críticos à gestão de Aras afirmam que o PGR foi responsável por engavetar denúncias relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O procurador-geral d República é a única autoridade com a atribuição de pedir a abertura de investigações contra um presidente. Ao todo, foram 74 pedidos arquivados, como o de possíveis crimes cometidos durante a pandemia de Covid-19 e o inquérito que apura supostos pedidos de propina para a liberação de recursos do Ministério da Educação.
Assista o comentário de Sergio Fausto na íntegra:
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