Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O Senado aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto de lei que prevê o marco temporal das terras indígenas. Por 43 votos a 21, a aprovação aconteceu em menos de cinco horas depois da discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Mais cedo, a Comissão aprovou a medida pelo placar de 16 votos a 10. Os senadores ainda discutem destaques, ou seja, sugestões que podem ajustar o texto.

Leia mais: Dólar fecha o dia em R$ 5,04, maior cotação desde maio

O texto, que já tinha passado pela Câmara dos Deputados, vai agora para sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A lei aprovada no Congresso não prevê apenas o marco temporal. A medida também pode anular demarcações de terras indígenas já consolidadas, e, além disso, proíbe a ampliação das já demarcadas e prevê indenização a produtores rurais desapropriados.

A decisão vai no sentido contrário ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que tratou a tese como inconstitucional. Hoje, a Corte tratou sobre o tema e decidiu que a União deverá indenizar ocupantes de boa-fé que perderem a terra devido a uma demarcação.

A tese do marco temporal determina que as terras indígenas devem se restringir à área ocupada pelos povos na promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Com isso, indígenas que não estavam em suas terras até a data não teriam direito de reivindicá-las.

No último dia 21, o Supremo derrubou o marco temporal para demarcação de terras indígenas, que considerou a medida inconstitucional. O placar ficou 9x2 para o fim da tese.

A formação de uma maioria sobre a decisão foi vista como vitória para os indígenas, que são contra a tese do marco temporal. O caso começou a ser deliberado em agosto de 2021.

Leia também: Cidade de SP registra chuvas na tarde desta quarta (27), que marca início da queda de temperatura