Notícias

Greve em SP: escolas e serviços de saúde terão ponto facultativo nesta terça (3)

A paralisação é organizada por trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp


02/10/2023 16h41

O Governo de São Paulo determinou que todos os serviços públicos estaduais da capital terão ponto facultativo nesta terça-feira (3), incluindo hospitais e escolas. A decisão foi anunciada depois que os sindicatos de trabalhadores do metrô, da CPTM e da Sabesp confirmaram a greve em protesto aos planos de privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

De acordo com o comunicado do governo do estado, o objetivo da implementação do ponto facultativo é o de “reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve”.

O decreto que oficializa o ponto facultativo ainda será publicado no Diário Oficial do Estado.


O que deve funcionar?

Os serviços de metrô e trens operados pela iniciativa privada vão funcionar normalmente nas linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

Além disso, as atividades de segurança pública não serão afetadas, assim como os restaurantes e postos móveis do “Bom Prato”, que vão continuar a oferecer normalmente as refeições previstas para terça.


O que terá funcionamento facultativo?

As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo.

As aulas e provas realizadas pela rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.

Representantes dos trabalhadores do transporte metroviário e ferroviário anunciaram a paralisação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, além das linhas 7, 10, 11, 12 e 13 da CPTM.

Leia também: Hidrelétrica em Roraima suspende operação por conta de seca histórica na Amazônia

Entretanto, a Justiça determinou na semana passada a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias que podem chegar a meio milhão de reais aos sindicatos.

A liberação das catracas também foi proibida por decisão judicial pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.

Para entender a motivação da greve, o portal da TV Cultura conversou com Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo. Para saber o que ela disse e entender melhor os planos de privatização do governo Tarcísio, basta acessar o link abaixo.

Leia também: “Transporte é um direito social”: Entenda as motivações da greve dos trabalhadores do Metrô de SP

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Ministro Alexandre de Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson

Prefeitura de SP suspende rodízio de veículos nesta terça (3) por greve do Metrô e CPTM

Greve em SP: escolas e serviços de saúde terão ponto facultativo nesta terça (3)

Provão Paulista: governo de SP divulga regras do exame que dá acesso às universidades públicas

Hidrelétrica em Roraima suspende operação por conta de seca histórica na Amazônia