O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), presidido pelo Brasil, se reuniu na tarde deste domingo (8) em Nova York, EUA, para discutir os ataques do grupo armado Hamas a Israel.
O grupo pode se reunir mais vezes por pedido dos membros, mas ainda não há consenso entre os embaixadores sobre as medidas a serem tomadas pela organização.
Pelo menos 1.300 pessoas já foram mortas desde que o Hamas, grupo paramilitar da Faixa de Gaza, lançou um ataque a cidades israelenses no último sábado (7) e Israel retaliou declarando estado de guerra, com ofensivas contra a região.
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O embaixador palestino Riyad Mansour pediu aos diplomatas que se concentrassem no fim da ocupação israelita, em pronunciamento antes da reunião do Conselho. “Lamentavelmente, a história para alguns meios de comunicação e políticos começa quando israelenses são mortos”, declarou.
Mansour também pediu que a comunidade internacional não deixe que Israel continue com as práticas violentas dos últimos anos: “Este não é o momento para permitir que Israel duplique as suas escolhas terríveis. Este é o momento de dizer a Israel que precisa mudar de rumo, que existe um caminho para a paz onde nem palestinos nem israelitas são mortos”.
De acordo com o diplomata estadunidense Robert Wood, que deu declarações à imprensa após o encontro, os EUA solicitaram a todos os 15 membros do conselho que repudiassem as ações do Hamas. "Há um bom número de países que condenaram os ataques do Hamas. Obviamente não são todos”, disse em referência à Rússia, cujas relações com o Ocidente se deterioraram desde a invasão da Ucrânia.
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