A “lista suja” do Governo Federal – relação que mostra empresas que utilizam mão de obra com condições análogas às da escravidão – teve 204 adições em outubro. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), essa foi a maior atualização da história do documento.
Um exemplo das novas empregadoras listadas é a Kaiser, do Grupo Heineken. Em nota, a empresa aponta que a inclusão se deu por conta de infrações trabalhistas cometidas por uma transportadora terceirizada. Esta, por sua vez, já não prestaria mais serviços à companhia, ainda de acordo com o texto.
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O levantamento em questão é incrementado duas vezes no ano. A primeira atualização de 2023 aconteceu em abril, quando 289 empregadores integravam a lista. Na ocasião, o documento observou 132 novos nomes, o maior número desde 2017 até então.
Vale lembrar que a divulgação da lista, emitida desde 2004, sofreu impasses nas gestões de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PL) frente à Presidência da República.
Eventuais denúncias podem ser feitas por meio do Sistema Ipê.
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