Israel x Palestina: Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta sexta-feira (13)
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, é quem vai presidir a reunião
13/10/2023 09h00
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta sexta-feira (13) para abordar os recentes acontecimentos no Oriente Médio. Há seis dias, o grupo armado Hamas deflagrou ataques em Israel. Com isso, o conflito entre israelenses e palestinos – que acontece há décadas – observou uma escalada na violência que já dura quase uma semana.
Vale lembrar que, neste mês, o Brasil preside o conselho em questão. A reunião, que acontece em Nova York, nos Estados Unidos, deveria ser realizada apenas na semana que vem, mas foi antecipada a pedido do próprio governo brasileiro.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, é quem vai presidir o encontro.
Recentemente, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente israelense Isaac Herzog. Na ocasião, o petista solicitou "todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais" pediu um "corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança".
Leia mais: Moraes vota a favor da condenação de outros oito réus pelo 8 de janeiro
Israel manda moradores de Gaza deixarem suas casas: "é para a sua própria segurança"
Outro ponto que pode ser abordado pelas autoridades internacionais é a possível utilização de fósforo branco por parte das forças israelenses.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina afirmou nesta semana que Israel utilizou o armamento em questão na Faixa de Gaza. O armamento é proibido pela ONU, e o descumprimento desta norma configuraria um crime de guerra por parte do regime de Benjamin Netanyahu.
A utilização de fósforo branco em conflitos foi proibida em todo o planeta em 1997, durante a Convenção de Armas Químicas. Por inflamar de maneira espontânea após ter contato com o ar, a substância altamente venenosa, que é uma forma alotrópica do fósforo, deve ser mantida sob água.
Queimaduras, ardência interna e até mesmo corrosão dos ossos podem ser os efeitos desse tipo de ataque, aponta a Human Rights Watch. Além disso, os resquícios do produto podem voltar a pegar fogo após a retirada dos curativos.
REDES SOCIAIS