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Exército libera sete militares suspeitos de participarem do furto de 21 armas de quartel em São Paulo

Militares estavam “aquartelados” desde 10 de outubro; além desse grupo, outras 13 pessoas estão sendo investigadas


24/10/2023 17h00

O Exército informou nesta terça-feira (24) que liberou sete militares suspeitos de participarem do furto de 21 metralhadoras em um quartel em Barueri, cidade da Grande São Paulo. Os militares estavam impedidos de deixar o local desde 10 de outubro, data da descoberta do crime.

Dos sete liberadores, três deles teriam participado diretamente do crime. As investigações apontam que um teria aberto o paiol, outro pegou as armas e um terceiro transportou num caminhão militar para fora do quartel.

Outros 13 militares estão sendo investigados pelo envolvimento no desaparecimento das armas. Ao todo, se suspeita que toda operação envolveu 20 pessoas.

Até agora, 17 armas foram recuperadas. Oito delas (quatro metralhadoras calibre .50 e quatro metralhadoras calibre 7,62) foram localizadas pela Polícia Civil no Rio de Janeiro. Outras nove (cinco .50 e quatro 7,62) foram encontradas pela Polícia Civil em São Roque, interior paulista. Ainda restam quatro armas.

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No comunicado, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) também comunicou que nenhum militar está mais "aquartelado" na base militar de Barueri. Inicialmente, 480 militares ficaram impedidos de sair. Depois caiu para 160.

A tendência é que, nos próximos dias, a Justiça Militar peça a prisão de todos os envolvidos no caso.

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