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A defesa de Walter Delgatti Neto alegou, no início desta semana, que o hacker recebeu um pedido inusitado de Carla Zambelli (PL-SP). Segundo a acusação, a deputada federal teria pedido o endereço de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ainda de acordo com a versão da defesa do hacker, a solicitação da parlamentar teria sido feita em novembro do ano passado. Feitos por meio de dois áudios, o pedido será mostrado à Polícia Federal (PF) nos próximos dias, completa o advogado Ariovaldo Moreira.

Zambelli, por sua vez, negou a informação inicialmente. A defesa da deputada apontou que "refuta e rechaça qualquer acusação de prática de condutas ilícitas e/ou imorais” atribuída a ela.

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Em entrevista ao veículo G1, no entanto, a política bolsonarista assumiu que fez a solicitação e disse que pediu o endereço do magistrado para que sua mãe pudesse lhe enviar uma carta.

Esse não é o primeiro episódio que envolve a parlamentar e o hacker. Em agosto, Delgatti contou à PF que recebeu R$ 40 mil da deputada para invadir alguns dos sistemas do poder judiciário.

Em seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a invasão e a depredação das sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro, Delgatti também afirmou que Jair Messias Bolsonaro (PL) garantiu que o concederia um indulto caso fosse preso por sua atuação no sistema eleitoral do Brasil. Ele também chamou Sergio Moro (União Brasil) de "criminoso contumaz".