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Foto: José Dias/PR
Foto: José Dias/PR

O general Braga Netto, candidato a vice na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, disse nesta quarta-feira (1º) que vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o condenou à inelegibilidade por 8 anos.

O TSE concedeu, na terça-feira (31), Braga Netto e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político pela utilização das comemorações oficiais do 7 de Setembro de 2022 para fins eleitorais.

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"No dia de ontem [terça-feira], uma decisão do TSE nos julgou inelegíveis por 8 anos, com aplicação de multas. Eu discordo da decisão e iremos utilizar, como sempre fizemos, de todos os meios judiciais democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações", afirmou Braga Netto em uma rede social.

Bolsonaro e Braga Netto podem recorrer da decisão no próprio TSE e também no Supremo Tribunal Federal (STF).

Por 5x2, TSE condenou Bolsonaro e Braga Netto a oito anos de inibir a eleição. Além disso, eles também foram multados, Bolsonaro em R$ 425,6 mil e Braga Netto em R$ 212,8 mil.

Votaram pela condenação o relator dos processos, ministro Benedito Gonçalves, e os ministros Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Os ministros Nunes Marques e Raul Araújo votaram pela absolvição de ambos e aplicação de multa de R$ 20 mil à chapa.

Em junho, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, ele mentiu a respeito do sistema eleitoral brasileiro e atacou - sem provas - as urnas eletrônicas.

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