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Candidato do Enem é detido por engano no Recife enquanto fazia prova

Marcos da Silva foi confundido pela PM, que o abordou com um mandado de prisão direcionado a outro suspeito que possui o mesmo nome e data de nascimento


06/11/2023 16h00

Um candidato, de 50 anos, foi detido por engano enquanto participava do primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2023, na tarde deste domingo (5), em uma escola de Recife. Marcos Antonio Gomes da Silva foi retirado da sala em que fazia a avaliação pela Polícia Militar, que possuía um mandado de prisão contra um suspeito com o mesmo nome e data de nascimento da vítima.

Marcos chegou a ser levado à delegacia, mas logo foi liberado após as autoridades constatarem a confusão. O candidato não pode terminar a prova, pois, de acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), já haviam se passado mais de duas horas do início do exame. Pela situação constrangedora, a vítima prestou queixa por danos morais na Delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

"É irreparável. A gente se prepara, tem um sonho, e, de repente, uma falha acaba com tudo", lamentou Marcos em entrevista à TV Globo.

A vítima também alega que estava respondendo a 30º questão no momento em que foi abordado pelos policiais na Escola Estadual Assis Chateaubriand. "Eu estranhei, quando cheguei no pátio da escola, me deparei com dois policiais militares que disseram que tinham um mandado de prisão no meu nome. Entrei em estado de choque, fiquei sem entender a situação", completou.

Em nota à TV Globo, o Inep afirma que Marcos da Silva poderá solicitar a reaplicação do Enem na Página do Participante até o dia 17 de novembro.

Leia mais: Ministro da Educação descarta cancelamento do Enem 2023 após imagens da prova vazarem

Já o governo de Recife, em nota conjunta com a Polícia Federal, afirmou que foram detectadas duas pessoas inscritas no Enem que possuíam mandado de prisão: uma que iria fazer a prova na Faculdade Alpha – a ação foi cumprida – e outra na Escola Assis Chateaubriand, que se referia, supostamente, a Marcos da Silva.

“Encontrou divergência nos dados de filiação que constava no mandado judicial”, declarou a polícia sobre o motivo da liberação do candidato. "Possivelmente trata-se de falsidade ideológica (o verdadeiro alvo do mandado utilizou os dados do candidato). Isso está sendo apurado no momento", completou os oficiais em nota à TV Globo.

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