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Montagem: TV Cultura\Instagram: @kamilarigobeli\Freepik
Montagem: TV Cultura\Instagram: @kamilarigobeli\Freepik

Após uma aula experimental de spinning, a influenciadora brasileira Kamila Rigobeli, de 25 anos, foi levada à UTI com um sintoma pouco visto pelas pessoas: o xixi dela havia ficado preto.

Kamila relata, em vídeo publicado nas redes sociais, que sentiu muitas dores após o exercício físico. "Durante a aula [de spinning] eu já sentia muito desconforto e não estava mais conseguindo ficar em pé. Depois de três dias eu não consegui andar mais e comecei a urinar um líquido preto", conta.

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A influenciadora foi diagnosticada com rabdomiólise, doença provocada pela liberação de grande quantidade de toxinas após lesão muscular grave

Segundo o médico Fabrício Buzatto, membro da sociedade brasileira de Medicina do Exército e do Esporte (SBMEE), esse distúrbio é provocado pela exposição a atividades intensas sem o devido condicionamento físico.

“Pode ocorrer com pessoas que nunca fizeram exercício, não estão com os exames em dia, e se submetem a exercícios exaustivos, com uma sobrecarga muito grande da musculatura e ter sempre orientação profissional”, informa ao portal g1.

Após todo exercício físico, o músculo gera enzimas que precisam ser metabolizadas pelo rim e fígado. No caso da rabdomiólise, segundo a médica Karina Hatano, em entrevista ao g1, a lesão muscular é tão grande que gera uma quantidade acima daquela que os órgãos conseguem receber.

“Quando treinamos muito intenso, o músculo quebra mais e consequentemente os rins têm que filtrar mais. Isso gera um quadro de insuficiência aguda, as toxinas aumentam e a pessoa pode precisar de diálise ou até chegar à morte”, informa Hetano.

Para evitar a rabdomiólise, de acordo com a médica Karina, é necessário ter uma alimentação e hidratação adequadas, além da prática de exercícios físicos regularmente.“Para não ter essa doença e tantas outras, a resposta é fazer atividade física. Um corpo com preparo, não vai passar por isso. O segredo é ter equilíbrio, começando com moderação, e com acompanhamento de um profissional e médico”, diz.

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