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A mortalidade de mães pretas é duas vezes maior do que a de brancas no Brasil.

A informação é do levantamento "Pesquisa Nascer no Brasil II: Inquérito Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento", feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério da Saúde.

O estudo divulgado nesta quinta-feira (23) apresenta como base dados do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a internação de mulheres em casos de parto ou aborto em hospitais públicos ou mistos.

A incidência de morte entre pretas foi de 100,38, a de brancas 46,56, enquanto a de pardas de 50,36 para cada 100 mil. O falecimento é considerado materno quando acontece até 42 dias após o término da gravidez e por causa atribuída à gestação, parto ou puerpério.

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Mortalidade

Um dos principais fatores para a morte após a gestação é a falta de assistência pré-natal, tanto para mães quanto para bebês.

A pesquisa aponta que 13,4% das gestantes pretas e pardas começaram o acompanhamento médico apenas no segundo trimestre da gravidez, quando o ideal é que o primeiro atendimento ocorra até a 12ª semana. No caso das mulheres brancas, a porcentagem é de 9,1%.

Outro ponto que agrava a situação são as doenças pré-existentes. As mais comuns foram:

síndromes hipertensivas (gestantes pretas, 64,2%; pardas, 62,1%; e brancas, 54,7%);

hipertensão arterial grave (gestantes pretas, 58,5%, pardas, 54,8%; e brancas, 50,1%);

pré-eclâmpsia grave (gestantes pretas, 26,5%; pardas, 25%; e brancas, 16,9%).

Gravidez precoce

As mulheres pretas ainda apresentam um índice maior de engravidarem entre 10 e 19 anos, com 15,9%. Já as brancas lideram acima dos 35 anos, com 18% dos casos nesta idade, enquanto pretas e pardas tiveram índices de 15,9% e 13,9%, respectivamente.

Em todos os grupos, a maioria das mulheres engravidaram entre 20 e 34 anos.

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