Políticos e outras personalidades lamentam a morte de Alberto da Costa e Silva
"Um dos mais importantes intelectuais brasileiros no século XX", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
26/11/2023 15h38
Morreu na madrugada deste domingo (26), no Rio de Janeiro, o diplomata Alberto da Costa e Silva, de 92 anos. Personalidades e acadêmicos lamentaram a morte do membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
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De acordo com a ABL, Costa e Silva faleceu de causas naturais na própria casa. Nascido em São Paulo, no dia 12 de maio de 1931, foi um dos intelectuais mais importantes do Brasil.
"Sobre o rio chamado Atlântico, que Alberto identificou, seguiremos construindo as pontes que ele sonhou. Meu abraço solidário aos filhos, netos e todos os familiares de um dos mais importantes intelectuais brasileiros no século XX", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Recebi com pesar a notícia do falecimento do Embaixador Alberto da Costa e Silva, um dos maiores diplomatas de sua geração e um dos mais influentes estudiosos da cultura africana. Seja pelos postos que comandou na África ou pelos brilhantes livros que escreveu e organizou, Costa e Silva aproximou como poucos as duas margens desse rio chamado Atlântico”, afirmou Geraldo Alckmin, vice-presidente da República.
"A morte do Alberto da Costa e Silva tem efeitos múltiplos, todos negativos para a cultura brasileira, que perde um dos seus maiores intelectuais de todos os tempos. Para o estudo da África, o Alberto é um dos maiores, senão, o maior africanólogo brasileiro e tinha uma dimensão histórica, política sobre nossas relações com a África e dava a importância que ela sempre teve mas nunca foi, devidamente, enaltecida como ele fez nos seus livros", escreveu Merval Pereira, presidente da ABL.
O jornalista e sociólogo, Muniz Sodré, afirmou ser uma grande perda para o conhecimento latino-americano da África. “Alberto da Costa e Silva foi um intelectual que revisitou a África como um teatro de sombras do pensamento ocidental. Alguém que escrevendo resistiu às tentativas de objetificação do homem africano porque via ali uma outra humanidade”.
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