Inscrições para o Prêmio Não Aceito Corrupção são prorrogadas até 22 de dezembro
Prorrogação atende a pedidos de interessados que pretendem se inscrever, mas que ainda estão finalizando os trabalhos
28/11/2023 16h40
Seguem abertas as inscrições para a quarta edição do Prêmio Não Aceito Corrupção, que busca sensibilizar, mobilizar e divulgar conceitos e soluções práticas para enfrentar um dos maiores problemas que afetam a democracia e a economia brasileira. O prêmio é uma iniciativa do Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), associação civil sem fins lucrativos e apartidária. A prorrogação atende a pedidos de interessados que pretendem se inscrever, mas que ainda estão finalizando os trabalhos.
“Temos até o momento, 164 inscrições. Um recorde considerando todas as edições. No terceiro prêmio tivemos 135 inscrições. Estamos muito satisfeitos de poder contar com a colaboração dos diversos segmentos da sociedade interessados em contribuir para a luta anticorrupção no país. E o prêmio certamente tem o papel de dar luz a essas iniciativas e suas aplicações na prática”, destaca Roberto Livianu, presidente do Inac.
Neste quarto ano consecutivo, o prêmio ampliou o número de categorias. Serão seis no total: Academia; Tecnologia e Inovação; Governança Corporativa; Experiência Profissional; Jornalismo Investigativo e Comunicação Local.
Destas seis categorias, será escolhido o vencedor entre os vencedores para o Grande Prêmio 2023. E mais duas menções honrosas: no esporte e entre estudantes de universidades de países cuja língua primária é o português.
As inscrições podem ser realizadas no site do prêmio.
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“Queremos premiar, reconhecer e dar visibilidade para o trabalho de estudantes, acadêmicos e pesquisadores, jornalistas, empresas e empreendedores, e profissionais do direito e da tecnologia que apresentarem teses, protótipos, reportagens, experiências e soluções práticas para a questão da corrupção no Brasil”, afirma Roberto Livianu.
Entre 2012 e 2022, o Brasil perdeu cinco pontos no Índice de Percepção da Corrupção, desenvolvido pela Transparência Internacional, e caiu nada menos que 25 posições, saindo da 69ª para a 94ª colocação. Um desempenho que coloca o Brasil abaixo da média global, abaixo da média regional para a América Latina e Caribe, abaixo da média dos países dos BRICS e ainda mais distante da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e do chamado G20, o grupo formado por 19 nações que têm as maiores economias do planeta e mais a União Europeia.
Nomes como Caio Túlio Costa; Eugênio Bucci, colunista do Estadão e professo da ECA/USP; Katia Brembatti, presidente da ABRAJI; Maria Tereza Sadek e Merval Pereira, entre outros, compõem o Comitê Estratégico da premiação.
O concurso foi divulgado no âmbito internacional na Universidade de Coimbra (uma das cinco mais antigas do mundo) por seu departamento de relações internacionais assim como pelo International Journalists Network (IJNet). A ideia é abranger os países lusófonos - de língua portuguesa, ampliando o alcance e a força do prêmio.
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