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A Anvisa anunciou nesta quarta-feira (6) os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). Segundo o órgão, foram monitorados 25 alimentos a partir de um de 5.068 amostras, contando os ciclos de 2018/2019 e 2022. 

De acordo com o levantamento, do total de 1.772 amostras coletadas em supermercados de todo o país e depois analisadas, 41,1% não tinham resíduos, e em 33,9% delas, a quantidade dessas substâncias estavam dentro do limite permitido.

Em 2022, o ciclo avaliou 1.772 mostras de 13 alimentos, em 79 municípios. A análise revelou que 75% das amostras foram consideradas satisfatórias quanto aos agrotóxicos avaliados. Enquanto nos ciclos de 2018 e 2019 foram analisadas 3.296 amostras de 14 alimentos. Os dados revelam que 74,4% das amostras foram consideradas satisfatórias quanto aos agrotóxicos pesquisados.

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Ciclo 2022

Foram analisadas 1.772 amostras de 13 alimentos de origem vegetal: amendoim, batata, brócolis, café em pó, laranja, feijão, farinha de mandioca, maracujá, morango, pimentão, quiabo, repolho e farinha de trigo.

41,1% das amostras não tinham resíduos. 

33,9% das amostras com resíduos dentro do limite permitido. 

25% das amostras com inconformidade, que pode ser a presença de um agrotóxico não autorizado ou com resíduos acima do limite permitido. 

0,17%, equivalente a 3 amostras, apresentaram risco agudo. 

67% das amostras puderam ser rastreadas até o distribuidor e 23% até o produtor rural. 

Ciclo 2018/2019 

Foram analisadas 3.296 amostras de 14 alimentos de origem vegetal: abobrinha, aveia, banana, cebola, couve, laranja, maçã, mamão, milho, pepino, pera, soja, trigo e uvas. As amostras foram coletadas em estabelecimentos em 84 municípios.

3.296 amostras analisadas. 

33,2% das amostras não tinham resíduos. 

41,2% das amostras com resíduos dentro do limite permitido. 

25,6% das amostras com inconformidade, que pode ser a presença de um agrotóxico não autorizado ou com resíduos acima do limite permitido. 

0,55%, equivalente a 18 amostras, apresentaram risco agudo. 

66% das amostras puderam ser rastreadas até o distribuidor e 28% até o produtor rural.  

Segundo a Anvisa, o risco agudo é o risco de danos à saúde pelo consumo de uma grande porção do alimento contendo resíduo de um determinado agrotóxico em curto espaço de tempo, como uma refeição ou um dia de consumo.

Redução de risco agudo na laranja

Um dos destaques no histórico do programa é a redução do risco agudo na laranja. No ciclo de 2013/2015, 12,1% das amostras analisadas tinham potencial de risco agudo. Já no ciclo de 2018/2019, esse número caiu para 3% e, nas amostras de 2022, o risco agudo ficou em 0,6%. 

Um dos principais motivos dessa evolução foi a proibição do uso de carbofurano no processo de reavaliação e a exclusão do uso de carbossulfano na cultura de citros (plantas cítricas).