Notícias

Estado de São Paulo elimina transmissão vertical do HIV

Taxa estimada caiu para menos de 2% no estado e alcançou as metas para 2023


08/12/2023 15h23

No mês em que se comemora o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a taxa de transmissão vertical do HIV, que é a infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação, caiu para menos de 2% no Estado de São Paulo.

O resultado é uma conquista do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS e do Programa Estadual de IST/Aids, que recebeu nesta sexta-feira (8) o selo de boas práticas e a certificação internacional para eliminação da transmissão do HIV e Sífilis, além de alcançar a categoria bronze para Sífilis Congênita.

Leia mais: Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque, é atacada com foguetes

Em nota, a coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Regiane Cardoso de Paula falou sobre os números.

“A transmissão vertical de infecções sexualmente transmissíveis representa um grande desafio para a saúde pública, especialmente quando não tratadas oportunamente durante a gestação. O Estado de São Paulo, por meio do Centro de Referência e Treinamento de DST/Aids, tem demonstrado um compromisso incansável em alcançar padrões internacionais e eliminar essas ameaças à saúde”, disse.

O selo, que premia a superação de metas internacionais, foi concedido pela Comissão Nacional de Validação (CNV) do Ministério da Saúde, após avaliação minuciosa, que começou em novembro, dos processos assistenciais, de vigilância, prevenção, diagnóstico, direitos humanos, igualdade de gênero e engajamento comunitário no Estado.

A terapia antirretroviral (Tarv) e outras medidas preventivas adotadas pelo Estado reduziram a taxa de transmissão vertical do HIV para menos de 2%. Sem a terapia, a transmissão atinge até 30% dos bebês de gestantes com a doença. A Sífilis Congênita, de forma semelhante, torna-se totalmente evitável com diagnóstico precoce e tratamento adequado durante o pré-natal, utilizando penicilina benzatina.

O processo de certificação contou com a colaboração de diversos parceiros da Secretaria da Saúde, incluindo o Instituto Adolfo Lutz, Área Técnica da Saúde da Mulher, da Criança, Núcleo Técnico de Humanização, Comitê Estadual de Vigilância à Morte Materna, Infantil e Fetal, Atenção Básica e Sociedade Civil.

Para manter a certificação, São Paulo passará por avaliações regulares a cada três anos. O trabalho conjunto dos técnicos do Programa Estadual de IST/Aids, da Secretaria da Saúde, das regionais, dos Grupos de Vigilâncias Epidemiológicas, das equipes de saúde dos 645 municípios e da sociedade civil foi essencial para alcançar esse objetivo em 2023, e o governo do Estado vai garantir a sua continuidade no futuro.

Leia também: Hunter Biden é acusado de envolvimento em um esquema de evasão fiscal

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, afirma Alexandre Moraes

Dólar fecha no maior nível em seis meses; Ibovespa registra queda

+Milionária: Veja dezenas e trevos sorteados nesta quarta-feira (10)

Câmara mantém prisão de deputado Chiquinho Brazão

Combate à solidão: idosos vão receber "pets robôs" no Reino Unido