O Brasil criou 130.097 vagas de emprego com carteira assinada em novembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado representa alta em relação a novembro de 2022, quando 127.832 empregos formais foram criados.

De acordo com os dados, foram 1.866.752 admissões e 1.736.655 desligamentos no mês. 

O setor de serviços foi o que mais criou vagas (92.620), seguido do comércio (88.706). No setor de serviços, houve mais oportunidades de trabalho nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

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No comércio, foram abertas mais vagas no setor varejista de artigos do vestuário e acessórios, mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios e supermercados, além dos artigos de varejista de calçados .

Os setores de indústria, construção civil e agronegócio tiveram fechamento de vagas em novembro. Segundo análise do governo, o impacto sazonal trouxe queda do emprego formal nos segmentos.

A indústria registrou menos 12.911 postos de trabalho. A construção civil também teve queda, com menos 17.300 postos formais de trabalho, e na agropecuária, 21.017 postos.

O salário de contratação em novembro foi de R$ 2.021,73. O valor é R$ 27,98 maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação.

Emprego em 2023

Segundo os dados, 1.914.467 vagas de trabalho formal foram criadas de janeiro a novembro de 2023.

Os estados que mais geraram vagas foram São Paulo (551.172), Minas Gerais (187.866) e Rio de Janeiro (165.701). Os que criaram menos postos de trabalho formais foram Acre (4.969), Roraima (5.713) e Amapá (6.319).

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