Uma série de fortes terremotos que atingiram o oeste do Japão na última segunda-feira (1º) deixaram pelo menos 48 mortos e danificaram milhares de edifícios, veículos e barcos. As autoridades japonesas alertaram para mais possíveis terremotos.
O exército japonês enviou 1.000 soldados para as zonas de desastre para se juntarem aos esforços de resgate, de acordo com declaração do primeiro-ministro Fumio Kishida nesta terça-feira (2).
Leia mais: Avião pega fogo ao pousar em aeroporto de Tóquio, no Japão
FAB retoma buscas por helicóptero que desapareceu em SP nesta terça-feira (2)
Um dia depois que o terremoto de magnitude 7,6 abalou a região, tremores secundários atingiram a província de Ishikawa e áreas próximas.
Autoridades locais confirmaram que 48 pessoas morreram e outras 16 ficaram gravemente feridas. Dezenas de milhares de casas foram destruídas, segundo a imprensa japonesa.
Embora o número de vítimas esteja aumentando gradualmente, os danos puderam ser mantidos sob controle em algum nível devido aos alertas públicos imediatos, enviados através de transmissões ao vivo e por telefone, somados à resposta rápida dos cidadão, dos bombeiros, da polícia e dos militares.
Imagens aéreas da imprensa local mostraram danos generalizados nos locais mais atingidos, com deslizamentos de terra soterrando estradas, barcos jogados nas águas e um grande incêndio que devastou a cidade de Wajima.
Kishida frisou que a prioridade é salvar vidas e que as autoridades estão "travando uma batalha contra o tempo". “É fundamental que as pessoas presas nas casas sejam resgatadas imediatamente”, complementou.
Um terremoto com magnitude preliminar de 5,6 sacudiu a área de Ishikawa enquanto o primeiro-ministro falava. Mais terremotos continuaram a atingir a região, contabilizando mais de 100 tremores secundários no dia.
REDES SOCIAIS