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Rosinei Coutinho/SCO/STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Um ano após os atos de 8 janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) inaugurou uma exposição sobre o tema no edifício-sede no poder Judiciário. Na cerimônia, o presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso, lembrou do episódio, pregou a pacificação no país e chamou os manifestantes de “falsos patriotas”.

"Numa espécie de alucinação coletiva, milhares de pessoas, aparentemente comuns, insufladas por falsidades, teorias conspiratórias, sentimentos antidemocráticos e rancor foram transformadas em criminosos, aprendizes de terroristas", disse.

O ministro fez questão de ressaltar que o objeto da cerimônia era manter viva a memória desse episódio que remete ao "país que não queremos".

Participaram do evento os atuais ministros do STF Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes. Outros magistrados que já se aposentaram, como Ayres Britto, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, também marcaram presença. Os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli, André Mendonça e Kassio Nunes Marques não compareceram.

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O prédio do STF foi o principal alvo dos manifestantes do ato do ano passado. A destruição da sede do STF causou um prejuízo de R$ 12 milhões, aproximadamente.

Weber, que presidia o STF na época dos ataques, também discursou e ressaltou que o ato criou uma marca na democracia brasileira.

"O 8 de janeiro de 2023 se consolida como uma marca indelével na democracia constitucional do nosso país, pelo ataque sofrido numa investida autoritária espúria, obscurantista e ultrajante insuflada pelo ódio e pela coragem da ignorância contra as instituições democráticas", disse Rosa.

A ministra aposentada também definiu o dia de 8 de janeiro de 2023 como o “dia da infâmia” e o da “resistência da democracia constitucional”.

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