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Diretor da PF promete “resposta final” ao Caso Marielle no primeiro trimestre de 2024

Andrei Rodrigues explica que uma equipe focada no caso; investigação acontece junto com Ministério Público do Rio de Janeiro


09/01/2024 13h31

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta terça-feira (9) que as investigações sobre a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes terão uma “resposta final” no primeiro trimestre de 2024. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN.

“Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle”, afirmou Rodrigues.

A resolução do caso foi uma das promessas do ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Ao longo de 2023, ele deu diversas declarações que as investigações teriam uma resposta.

De acordo o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF mantém uma equipe de investigação exclusiva para o caso e ressalta que solucioná-lo é “fundamental” para o simbolismo político das mulheres.

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Vale lembrar que o inquérito que investigava os assassinatos saiu da Justiça do Rio de Janeiro e foi para o Superior Tribunal de Justiça em outubro do ano passado. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foi citado em uma delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, um dos envolvidos no caso.

No mês de março, os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completam seis anos. No dia 14 de março de 2018, a vereadora carioca do PSOL, assim como o motorista, foi alvejada por tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, que fica na Região Central do Rio de Janeiro.

Além das duas vítimas fatais, a assessora da política também se encontrava dentro do veículo e foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu.

Naquela noite, Marielle havia participado de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas".

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A socióloga e ativista foi eleita em 2016. Durante sua vida, ela defendeu pautas como o feminismo e os direitos humanos. A política também denunciou diversos casos de abuso policial em comunidades carentes da capital fluminense.

Recentemente, o Governo Federal transformou 14 de março no Dia Nacional Marielle Franco, data com foco no enfrentamento à violência política de gênero e de raça.

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