“Não vamos deixar a sociedade morrer lentamente”, afirma presidente do Equador
Onda de violência no país está em seu segundo dia; Daniel Noboa planeja construir novas prisões no país
10/01/2024 17h31
A onda de violência que assola o Equador está em seu segundo dia. O presidente Daniel Noboa afirmou, nesta quarta-feira (10), que não irá ceder na guerra contra o crime organizado e considera todos “terroristas”.
"Não vamos ceder. Não vamos deixar a sociedade morrer lentamente. Hoje vamos combatê-los e dar soluções", disse o presidente durante entrevista à rádio equatoriana Canela.
De acordo com o governo, 22 gangues responsáveis pela onda de violência no país. Um grupo chegou a invadir uma emissora de televisão durante um programa ao vivo.
O Equador se encontra em estado de exceção. Forças de segurança do estado irão patrulhar as ruas nos próximos 60 dias. Além disso, um toque de recolher para civis está em vigor entre 23h e 5h.
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Até o momento, 70 pessoas foram presas. O plano de Noboa é construir nos distritos de Pastaza e Santa Elena para aumentar a "segmentação carcerária" no sistema prisional do país.
Por outro lado, mais de 130 agentes penitenciários são mantidos reféns em, pelo menos, cinco prisões diferentes do Equador.
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