Dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) publicados nesta quinta-feira (11) mostrou que a inflação fechou 2023 em 4,62%, ficando abaixo do teto da meta. No mês de dezembro, o índice subiu 0,56%.
Essa é a primeira vez que a meta da inflação foi cumprida desde 2020, quando o governo Bolsonaro estava em seu segundo ano.
A meta da inflação para o ano passado era de 3,25%, podendo variar 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (entre 1,75% e 4,75%). O número é definido pelo Conselho Monetário Nacional, órgão composto pelo presidente do Banco Central e ministros da Fazenda e Planejamento.
O valor da inflação foi influenciado pelo setor de transportes (7,14%), que teve o maior impacto (1,46 p.p.) no acumulado do ano. Logo em seguida vieram saúde e cuidados pessoais (6,58%) e habitação (5,06%), com impactos de 0,86 p.p. e 0,77 p.p., respectivamente.
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Apesar da meta, dezembro foi o sexto mês seguido com alta no índice. O IPCA ficou 0,28 ponto percentual acima da taxa de novembro. Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês, como alimentação (1,11%), vestuário (0,7%) e artigos de residência (0,76%).
Entre os alimentos, os maiores aumentos de preço foram de batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%).
Especialistas apontam as ondas de calor e maior volume de chuvas no Brasil como grandes responsáveis pelo aumento dos preços de alimento.
Dentre os produtos que tiveram queda nos preços estão combustíveis, que na média caiu 0,5%.
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