Atualmente, ao menos 170 pessoas são mantidas reféns em sete presídios diferentes no Equador
Um balanço das Forças Armadas também aponta que, em 24 horas, mais de 300 suspeitos de atos de terrorismo foram presos
12/01/2024 08h01
Em meio à crise de segurança que atinge o Equador, ao menos 170 pessoas são mantidas reféns em sete presídios diferentes no país. Um balanço realizado pelas Forças Armadas da nação também aponta que, em 24 horas, mais de 300 suspeitos de atos de terrorismo foram presos.
O presidente Daniel Noboa, que já havia decretado "conflito armado interno" anteriormente, anunciou diversas medidas que visam a retomada do controle do sistema carcerário pelas autoridades.
A situação se dá em meio a um estado de exceção, decretado pelo governo do país após o líder de uma das maiores gangues locais fugir da prisão.
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“Fito” é líder da gangue Los Choneros, uma das maiores e mais influentes da nação. Após sua fuga, a medida que permite que as Forças Armadas vão às ruas apoiar o trabalho da polícia foi acionada sob o pretexto de uma “grave comoção interna” no Equador.
O estado de exceção tem vigência de 60 dias. Durante o período em que ele estará em vigor, a população será submetida a um toque de recolher entre 23h e 5h e à proibição de reuniões. Nessas condições, as autoridades também não precisam de mandados para entrar em uma residência.
Em meio ao caos, quatro policiais foram sequestrados enquanto trabalhavam em suas respectivas unidades e 13 criminosos invadiram uma transmissão de TV.
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