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Concentração de renda bate recorde histórico entre 2017 e 2022, aponta estudo

Elite econômica brasileira, que corresponde a 0,01% da população, viu sua renda aumentar 96% neste período


17/01/2024 20h07

Segundo um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, entre os anos de 2017 e 2022, as pessoas mais ricas do Brasil ficaram mais ricas, e os mais pobres ainda mais pobres.

A elite econômica brasileira, que corresponde a 0,01% da população, viu sua renda aumentar 96% nos últimos cinco anos. Enquanto isso, os ganhos de 95% da população adulta, cresceu 33%.

Segundo a análise dos pesquisadores, o nível de concentração de renda dos mais ricos bateu um novo recorde histórico, depois de uma década de relativa estabilidade da desigualdade.

O grupo dos mais ricos (0,01%) é formado por 15.300 pessoas. Em 2017, a renda mensal média era de R$ 1,1 milhão. Em 2022 saltou para mais de R$ 2,1 milhões.

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Já o grupo formado por 0,1% da população corresponde a 154 mil pessoas. Estes brasileiros tiveram ganhos médios mensais de R$ 441 mil em 2022. Um aumento de 87%.

No grupo que engloba a classe média e a classe mais pobre, 95% da população, a renda média era de R$ 1.748. Em cinco anos, ela passou para R$ 2.332, um crescimento de 33%, que corresponde praticamente à inflação medida no período.

Assista à matéria do Jornal da Tarde sobre o tema:

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