Após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18), o deputado federal Carlos Jordy usou as redes sociais para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar disse que o magistrado se sente dono do Brasil e faz perseguição política contra opositores.
“É inacreditável. Esse mandado do ministro Alexandre de Moraes é a constatação de que estamos vivendo uma ditadura”, disse o deputado.
O gabinete do líder da oposição na Câmara dos Deputados e um endereço ligado a ele em Niterói (RJ) foram alvos de um mandado de busca e apreensão.
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Jordy é suspeito de liderar atos antidemocráticos que bloquearam estradas no Rio para contestar o resultado das eleições.
A ação faz parte da 24ª etapa da Operação Lesa Pátria, que apura os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, informou a PF em nota.
Na publicação, ele negou qualquer participação em atos golpistas e classificou a operação como “piada”.
“Em momento algum do 8 de Janeiro incitei ou falei para as pessoas que aquilo era correto, pelo contrário. Em momento algum estive nos quartéis quando estavam acontecendo acampamentos, nunca apoiei qualquer tipo de ato anterior ou depois do 8 de Janeiro. Não há nada que possa ser colocado contra mim ou que justifique essa busca e apreensão”, disse.
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Ele ainda explicou que não sabia sobre a operação até ter acesso ao conteúdo jornalístico.
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