Futuro secretário nacional de Segurança diz que quer polícia efetiva com respeito aos direitos humanos
Em entrevista ao Jornal da Cultura, Mário Sarrubbo disse que não existe medida única para combater a criminalidade
18/01/2024 22h12
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Cultura, o futuro secretário nacional de Segurança, Mário Sarrubbo, disse que não existe uma medida única para combater a criminalidade. Ele defendeu uma polícia efetiva e que respeite os direitos humanos.
“A gente tem que acertar e trabalharmos num meio termo importante. Uma polícia forte, atuando de forma firme e efetiva, com resultados, mas sem que, para isso, a gente precise desrespeitar direitos humanos e desrespeitar as pessoas. Essa será a nossa linha de atuação, focada principalmente na integração entre as forças do Estado”, disse.
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O então procurador-geral de Justiça de São Paulo defendeu seguir o modelo adotado no estado paulista, com foco na inteligência.
“Acho que é necessário que os poderes de Estado, Polícia Civil, Polícia Civil Estadual, Policial Militar Estadual, de todos os estados, trabalhem de forma conjunta numa interação muito forte com a Polícia Federal e, ao mesmo tempo, o ministro pede que eu traga os Ministérios Públicos dos estados para esse debate, para que eles possam atuar de forma integrada no combate à criminalidade”, completou.
Sarrubbo deve deixar a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo um pouco antes de concluir seu segundo mandato, que termina em abril. Com mais de 30 anos de experiência no Ministério Público, onde comandou a área de políticas criminais, foi convidado pelo futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para assumir a secretaria responsável pela segurança pública.
Saiba mais sobre o tema na reportagem que foi ao ar esta quinta-feira (18) no Jornal da Cultura:
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