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Alguns estados do Norte e Nordeste apresentam aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em função da Covid-19.

A informação, que consta no novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (1º), é diferente do cenário nacional, que se encontra em queda nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas).

A análise, que tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 29 de janeiro, é referente à Semana Epidemiológica (SE) 4, período de 21 a 27 de janeiro.

10 estados apresentam sinal de aumento de SRAG na tendência de longo prazo: Acre (AC), Amapá (AP), Rondônia (RO), Amazonas (AM), Mato Grosso (MT), Pará (PA), Pernambuco (PE), Piauí (PI), Sergipe (SE) e Tocantins (TO).

Nos três primeiros, o indício ainda é compatível com a oscilação, embora o cenário atual da região Norte recomende atenção. Entre as capitais, oito registram crescimento: Aracaju (SE), Belém (PA), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Recife (PE) e Rio Branco (AC).

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Incidência e mortalidade

Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG mantém o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos. Também nos casos de SRAG por Covid-19, permanece o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e população a partir de 65 anos.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 5,7% para influenza A, 0,4% para influenza B, 10,2% para VSR e 66% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 5%, 0%, 1,9% e 89,9%.

Referente ao ano epidemiológico 2024, foram notificados 4.240 casos de SRAG, sendo 1.479 (34,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 1.710 (40,3%) negativos e ao menos 752 (17,7%) que aguardam resultado laboratorial.

Foram registrados 276 óbitos, sendo 159 (57,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 94 (34,1%) negativos e ao menos 13 (4,7%) na espera do resultado laboratorial.

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