Ricardo Lewandowski tomou posse nesta quinta-feira (1º) como novo ministro da Justiça. Em seu discurso, ele afirmou que é necessário mais do que “enérgica ação policial” para combater a violência no Brasil.
“É escusado dizer que o combate à violência, para ter êxito, precisa ir além de uma permanente enérgica ação policial, demandando políticas públicas que permitam superar apartheid social que continua segregando", afirmou.
Ricardo Lewandowski toma posse como ministro da Justiça.
— Jornalismo TV Cultura (@jornal_cultura) February 1, 2024
Durante a cerimônia, o presidente Lula (PT) garantiu a participação ampliada de mulheres na equipe.#JT #JornalDaTarde pic.twitter.com/hFQaGOGGHy
O novo ministro assume o cargo no lugar de Flávio Dino, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Por problemas pessoais, Lewandowski não conseguiu assumir a pasta antes.
O tema da segurança público foi o foco do novo ministro durante sua posse. Apesar da queda no número de homicídios, o poder e a influência das organizações criminosas cresce no país.
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Em sua fala, o novo chefe da pasta também disse que a criminalidade é resultado de mazelas históricas e "não há soluções fáceis" para resolução do problema.
"É nossa obrigação, e o povo assim espera, que o Ministério da Justiça dedique especial atenção à segurança pública, que ao lado da saúde é hoje uma das maiores preocupações da cidadania", disse.
“Mas é preciso compreender, todavia, que a violência e criminalidade que campeiam entre nós não são problemas novos, são mazelas que atravessam séculos de nossa história, remontando aos tempos coloniais, em que índios e negros recrutados à força desbravavam sertões inóspitos e labutavam à exaustão nas lavouras de cana e de café e nas minas de ouro, prata e pedras preciosas para proveito de uns poucos”, completou.
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