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O estresse provocado pela falta de dinheiro pode trazer mais danos a saúde do que o causado pelo luto ou divórcio. Um estudo realizado pela Universidade de Londres, em parceria com a Kings College, mostra que há 60% mais chances de uma pessoa desenvolver problemas de saúde quando sofre do “estresse financeiro”.

Cientistas monitoraram mais de 4 mil pessoas com mais de 50 anos por quatro anos. Neles, foram analisados os níveis dos hormônios cortisol, que reage ao estresse, e IGF-1, ligado ao crescimento de insulina. Os participantes que tinham dinheiro como principal causa de estresse apresentaram mais risco de terem problemas de saúde.

“Isso pode ser uma pista interessante para nos dizer que esse pacientes tem mais risco de doença inflamatória e a inflamação a gente sabe que tá na Gênese de muita doença resistência à insulina também na Gênese de muitas doenças”, afirma Malebranche Berardo, neuroendoncrinologista da faculdade de medicina da USP.


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No Brasil, oito em cada dez famílias estão endividadas. Levando em consideração o estudo inglês, isso pode significar um problema de saúde pública no país nos próximos anos.

Entre os problemas de saúde que o “estresse financeiro” pode causar, os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, estão entre os principais.

“A gente aguenta bastante estresse, desde que a gente repouse a noite. O problema é que esse estresse também mexe com o nosso sono, qualidade alimentar e nossa capacidade de exercício. A medida que a gente vai dormindo mal, vai engordando, faz menos exercício”, completa Berardo.

Para o endividados, uma especialista orienta trocar o cheque especial e rotativo do cartão de crédito por modalidades mais baratas, como empréstimo pessoal ou consignado. Com as contas em dia, é necessário manter o controle firme dos gastos.

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“Assim como os médicos falam que é sempre importante prevenir uma doença quando está no início porque é mais fácil de ser tratada, com a nossa vida financeira a prevenção é também muito importante. É importante que o brasileiro se dedique uma parte do seu tempo, pelo menos uma hora por semana, para fazer essa análise preventiva da vida financeira e não deixar chegar no problema de dívida que pode afetar a saúde física”, explica a economista Marcela Kawauti.