Convidado da bancada do Jornal da Cultura desta quinta-feira (8), o advogado João Santana comentou a operação da Polícia Federal Tempus Veritatis (“hora da verdade”), que apura a tentativa de um golpe de Estado para invalidar as eleições de 2022, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso. De acordo com Santana, a operação está “lastreada na legalidade”.
“Não vi nenhuma ilegalidade até o momento (...) é bom lembrar que o crime é tentativa de golpe, até porque, se o golpe se concretizasse, deixaria de existir o crime”, comentou o advogado.
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A operação da PF apreendeu nesta quinta o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento estava no escritório dele na sede do PL, em Brasília. A Tempus Veritatis também cumpriu mandados contra ex-ministros e ex-assessores do ex-chefe de Estado.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os policiais também encontraram na sala de Bolsonaro um documento que previa a "declaração" de Estado de Sítio e um "decreto" de Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país.
Em uma rede social, Fabio Wajngarten, o advogado do ex-presidente, afirmou que o documento não condiz com as tradicionais e reconhecidas falas e frases de Bolsonaro.
“O desdobramento disso, se tudo isso for verdade, deve acabar na prisão dos responsáveis por essa tentativa de golpe”, completa João Santana.
Saiba mais sobre a operação nas reportagens que foram ao ar esta quinta-feira no Jornal da Cultura:
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