Médico Arnaldo Lichtenstein alerta para casos de dengue no período do carnaval
No Jornal da Cultura, médico ressalta que não há vacina para toda população e é necessário destruir os criadouros
18/02/2024 10h48
O Brasil está se aproximando da marca de 100 mortes por dengue em 2024. O médico Arnaldo Lichtenstein, no último Jornal da Cultura, alerta para o alto número de casos e ressalta que ainda não há vacina para todos.
“Como vai se combater a dengue? Não é com vacina porque não temos para todos. A vacina do Butantan, que já temos estudos e foi publicada na melhor revista de medicina, já está pronta. Mas, por conta da burocracia, só chegará ao público no ano que vem. Essa que temos agora é para pouca gente”, explica.
Lichtenstein afirma que a melhor forma de combater a dengue neste momento é matar os criadouros do mosquito e o uso de repelente pela população.
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“Entre a pessoa ser picada e desenvolver a doença, de três a dez, até quinze, dias para desenvolver sintomas. Ou seja, todo esse pessoal do carnaval, que foi para praia, Minas Gerais ou zonas endêmicas, tem semana que vem inteira para desenvolver a dengue. Muito cuidado”, finaliza.
Pesquisadores estimam que o número de brasileiros com dengue pode ser o dobro do divulgado por causa dos casos assintomáticos.
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