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“Qual o próximo passo? Me executar numa prisão? Eu devo fazer o quê?”, questiona Bolsonaro

Ex-presidente se defendeu das últimas acusações e disse que não cometeu crime que o tornou inelegível


21/02/2024 12h04

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou as investigações contra ele quis saber quais são os próximos passos dos processos. Em entrevista à Rádio CBN de Recife, perguntou se o próximo passo seria executarem ele numa prisão.

“Houve a eleição [de 2022], o TSE anunciou o resultado da mesma, depois me tornou inelegível sem crime e depois se fala em me prender. Qual o próximo passo? Me executar numa prisão? Eu devo fazer o quê? Fugir do Brasil, pedir asilo?”, perguntou.

Sobre a inelegibilidade, Bolsonaro não poderá ocupar cargo público por oito anos após condenação por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, ele mentiu a respeito do sistema eleitoral brasileiro e atacou - sem provas - as urnas eletrônicas.

Além disso, comentou a entrega de seu passaporte à Polícia Federal, que foi apreendido na Operação Tempos Veritatis. As autoridades apuram se houve uma tentativa de Golpe de Estado pela cúpula de Bolsonaro.

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“Nós pedimos agora o passaporte. Eu, sábado, estaria na CPAC [conferência de líderes conservadores] com o Trump, nos Estados Unidos. Vai estar ele, vai estar o Milei, vai estar a primeira-ministra da Itália. Nós pedimos de volta [o passaporte]. Eu não vou mais, até como marcamos o ato do dia 25”, explicou.

Ao final, explicou sobre a transferência no valor de R$ 800 mil que fez para os Estados Unidos dias antes do término de seu mandato. Ele garantiu que tem nada a esconder.

“O que eu fiz? A minha poupança, com aproximadamente R$ 800 mil, eu mandei do Banco do Brasil para o BB América”, disse.

“Se alguém quer dar golpe, não manda dinheiro para os EUA. Esses recursos seriam bloqueados. Você manda para paraíso fiscal. Segundo a PF, tudo legal e ilegal que eu consegui como presidente foi R$ 800 mil? Tudo isso? São narrativas”, finalizou.

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