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Rússia diz que guerra contra a Otan seria "inevitável" se Ocidente enviasse tropas à Ucrânia

Declaração ocorre após Emmanuel Macron, presidente da França, não descartar o envio de soldados ao país


27/02/2024 12h19

A Rússia afirmou nesta terça-feira (27) que uma guerra contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se tornaria "inevitável" caso o Ocidente envie tropas à Ucrânia.

"O próprio fato de discutir a possibilidade de enviar certos contingentes para a Ucrânia a partir de países da Otan é um novo elemento muito importante. Nesse caso, precisaríamos falar não sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade (de um conflito direto)", expõe Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

A declaração ocorre após Emmanuel Macron, presidente da França, não descartar o envio de soldados ao país ucraniano, que foi invadido pelos russos há dois anos, e desde então se encontra em guerra.

Leia também: Bolsonaro deve depor à Polícia Federal em São Paulo nesta terça-feira (27)

No entanto, os primeiros-ministros da República Tcheca, Reino Unido e da Polônia disseram que seus governos não planejam enviar tropas. O mesmo foi confirmado pelo chanceler alemão Olaf Scholz e a porta-voz do governo espanhol Pilar Alegria.

Segundo o primeiro-ministro holandês Mark Rutte, essa possibilidade não foi o foco das discussões da Otan na segunda (26), em que foram tratadas a compra de mais munição e apoio econômico à Ucrânia.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte foi criada em 1949 e é uma aliança formada por 32 países, que atua, sobretudo para zelar os interesses econômicos dos membros, com algumas exceções, como, por exemplo, quando agiu diretamente na Líbia, no conflito que derrubou o ditador Muammar Gaddafi.

Veja a lista com todos os integrantes:

Albânia (2009);

Alemanha (1955);

Bélgica (1949);

Bulgária (2004);

Canadá (1949);

República Checa (1999);

Croácia (2009);

Dinamarca (1949);

Eslováquia (2004);

Eslovênia (2004);

Espanha (1982);

Estados Unidos (1949);

Estônia (2004);

Finlândia (2023);

França (1949);

Grécia (1952);

Holanda (1949);

Hungria (1999);

Islândia (1949);

Itália (1949);

Letônia (2004);

Lituânia (2004);

Luxemburgo (1949);

Macedônia do Norte (2020);

Montenegro (2017);

Noruega (1949);

Polônia (1999);

Portugal (1949);

Reino Unido (1949);

Romênia (2004);

Turquia (1952).

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