Notícias

TCM abre investigação contra Ricardo Nunes por possível conluio em contratos de obras emergenciais em SP

Denúncia aponta que há indícios de combinação de preço entre as empresas nos contratos de obras emergenciais na capital paulista


04/03/2024 18h25

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) abriu nesta segunda-feira (4) uma investigação contra a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para apurar uma suspeita conluio em contratos de 223 obras emergenciais na cidade. A denúncia foi feita numa reportagem do portal UOL.

Segundo a apuração, a atual gestão gastou mais de R$ 4,3 bilhões nas 223 obras pelo município. Em cada uma delas, os contratos não possuíam licitações e têm indícios de combinação de preço entre as empresas que entraram em concorrência.

O TCM informou que a apuração está nas mãos do conselheiro Domingos Dissei e que "a Corte colhe os posicionamentos de suas respectivas áreas técnicas".

As obras investigadas são de encostas, intervenções em margens de rios, córregos e galerias pluviais, recuperação de passarelas, pontes e viadutos.

Leia também: Programa para declaração do Imposto de Renda de 2024 será liberado em 15 de março, informa Receita

A prefeitura paulistana respondeu afirmando que as “alegações não têm relação com a atuação da gestão municipal e servem a objetivos eleitorais, induzindo o público a equívoco”.

“As contratações emergenciais são regidas por procedimentos específicos determinados exclusivamente após demandas das áreas técnicas da Defesa Civil e das Subprefeituras, validadas pelos técnicos da SIURB e conferidas pela área jurídica, além de acompanhadas pelo Tribunal de Contas do Município. Os valores para todos os contratos respeitam tabela pública e são ordenados para execução das empresas após a concessão de desconto”, explicou a prefeitura em nota.

“Como cuidado extra e zelo pelas boas práticas de contratação, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras mantém contrato de consultoria e auditoria com a Fundação Getúlio Vargas que conferem lisura aos processos realizados pela gestão”, completou.

Ao final, a prefeitura se colocou à disposição das autoridades ficais para uma análise “séria e responsável” dos contratos citados da matéria.

Leia também: Prefeitura de São Paulo abre mais de 900 vagas de emprego em março

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, afirma Alexandre Moraes

Dólar fecha no maior nível em seis meses; Ibovespa registra queda

+Milionária: Veja dezenas e trevos sorteados nesta quarta-feira (10)

Câmara mantém prisão de deputado Chiquinho Brazão

Combate à solidão: idosos vão receber "pets robôs" no Reino Unido