Brasil terá mais locais para acolher mulheres agredidas, afirma ministra Cida Gonçalves
De acordo com levantamento, 10,6 mil brasileiras foram vítimas de feminicídio de 2015 a 2023
08/03/2024 09h30
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, afirmou nessa quinta-feira (7) que novas Casas da Mulher Brasileira, onde vítimas de agressões recebem atendimento e acolhimento, serão inauguradas neste ano.
De acordo com ela, uma das preocupações da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o combate à violência doméstica.
De 2015 até 2023, 10,6 mil brasileiras foram vítimas de feminicídio, de acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Apenas no ano passado, 1,4 mil mulheres foram mortas.
O feminicídio é uma qualificação do crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. É o assassinato decorrente de violência contra a mulher, em razão da condição do sexo ou quando demonstrado desprezo pela condição de mulher.
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A ministra ainda disse ser inaceitável a diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo. "Em pleno século 21 não podemos aceitar que uma mulher ainda receba 22% a menos que o homem ao exercer o mesmo trabalho. E que as mulheres negras recebam menos da metade do salário dos homens brancos".
Em julho do ano passado, o Governo Federal sancionou uma lei que garante igualdade salarial entre homens e mulheres e estabelece medidas para tornar os pagamentos mais justos, além de aumentar a fiscalização contra a discriminação.
Com a nova lei, empresas com 100 ou mais funcionários devem fornecer relatórios semestrais transparentes sobre salários e critérios de remuneração.
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