Fundação Padre Anchieta

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Dados de uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública publicados nesta semana mostraram que uma mulher foi vítima de feminicídio no Brasil a cada seis horas em 2023. O tema foi tratado na última edição do Jornal da Cultura. O conselheiro do TCE/SP Dimas Ramalho afirmou que falta muita segurança para a mulher brasileira realizar uma denúncia.

“Falta que as mulheres tenham consciência que, quando elas denunciarem, serão acolhidas. Faltam lugares que acolham e deem segmento a qualquer denúncia”, disse.

Em sua análise, Ramalho explicou o problema vai muito além da subnotificações das denúncias. Ele lembrou que a tese da legitima defesa da honra em casos de feminicídio foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) apenas no ano passado.

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“A questão da violência contra a mulher é uma epidemia no Brasil, fruto de uma sociedade machista e sente que possui o domínio e a propriedade da companheira. O feminicídio acontece em todo instante e em todas camadas sociais. Precisamos de investimento em educação, delegacias de mulher 24 horas, psicólogos e estrutura. O que acontece com as mulheres é um escândalo”, completa.

Desde 2015, quando a Lei do Feminicídio foi promulgada, o país assiste a um cenário desolador. Foram mais de 10 mil casos registrados pelas autoridades.

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