“Estamos aquém do que prometemos”, diz Lula sobre popularidade
Último levantamento do Ipec mostra uma queda de 5% na popularidade do presidente
11/03/2024 17h18
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o índice de popularidade do seu governo. O mandatário afirmou que não há motivo para receber "100% de popularidade". A declaração aconteceu durante entrevista ao SBT News.
“Eu tenho certeza absoluta que não tem nenhuma razão do povo brasileiro me dar 100% de popularidade porque ainda nós estamos muito aquém daquilo que prometemos”, afirmou Lula.
Leia mais: Datafolha: Boulos tem 30% das intenções de voto, contra 29% de Nunes
O último levantamento divulgado pelo Ipec mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Lula caiu cinco pontos perceptuais.
Lula ainda classificou as pesquisas como "fotografia do momento" e disse que o levantamento pode ser um instrumento para melhorar aspectos na gestão.
“A gente tem de entendê-la como uma fotografia em função do momento em que você está vivendo e você utiliza a pesquisa não para ser contra ou para ficar feliz ou muito triste por causa da pesquisa. Você utiliza a pesquisa como instrumento de ação e de mudança da tua estratégia de governo”, disse o presidente.
Pesquisa Ipec
A avaliação positiva caiu para 33%, a menor marca de seu terceiro mandato. No levantamento anterior, realizado em dezembro de 2023, o índice era de 38%.
De acordo com a pesquisa, a avaliação regular da gestão de Lula cresceu três pontos percentuais e para 33%. Já a avaliação ruim ou péssima aumentou dois pontos percentuais, atingindo 32%. Outros 3% não souberam ou não responderam.
O Ipec ouviu 2.000 pessoas entre os dias 1º e 5 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
quem declara ter votado no presidente em 2022 (61%);
os menos instruídos (44%);
moradores da região Nordeste (43%);
católicos (39%).
Já a avaliação ruim/péssima se destaca entre:
quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (63%);
quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (45%);
quem vive na região Sul (42%);
evangélicos (41%).
REDES SOCIAIS