Ministério manda recolher dez marcas de azeite; veja lista
Ação é resultado de ação policial que identificou esquema ilícito de adulteração do produto
16/03/2024 11h49
O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou na última sexta-feira (15) que dez marcas de azeite extravirgem sejam retiradas de circulação. A medida acontece após a identificação de um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.
Segundo a pasta, a ação é cautelar e está respaldada pelo Decreto nº 11.130. A determinação faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani.
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Dez marcas foram listadas pelo governo federal: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
De acordo com o Ministério, após o recolhimento, os fornecedores também devem comunicar ao Mapa pelo canal oficial Fala.BR. para que seja realizada a devida ação fiscal para a correta destinação desses produtos.
Já os consumidores que adquiriram esses produtos fraudados, o governo orienta deixar de consumi-los e solicitar a substituição. Além disso, é necessário comunicar o Ministério da Agricultura o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto, pelo canal Fala.BR.
O Ministério listou dicas para os consumidores:
Desconfie de preços muito abaixo da média de mercado;
Confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do ministério; veja aqui;
Não compre azeite a granel;
Fique atento à data de validade e aos ingredientes contidos no produto;
Opte por produtos com a data de envase mais recente.
Operação Getsêmani
A Operação Getsêmani foi realizada nos dias 6, 7 e 8 de março no município de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN). Na ação foi realizado o fechamento cautelar da indústria, apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens.
Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e comercialização em condições higiênico sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e concorrência desleal.
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