Ao ser abordado por jornalistas na segunda-feira (25), Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente do Brasil, os questionou se era crime dormir em uma embaixada.
"Porventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?", perguntou ao sair de um evento em homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal, em São Paulo.
No mês de fevereiro, o político passou duas noites na Embaixada da Hungria após ter o passaporte apreendido, segundo o jornal The New York Times.
Na prática, pelo direito internacional, como embaixadas são áreas invioláveis, ele só poderia ser alcançado por agentes brasileiros em uma nova operação com o consentimento do governo húngaro.
Após a revelação do ocorrido, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) chamou Miklós Halmai, embaixador húngaro no Brasil, para uma conversa, na qual se reuniu com Maria Luisa Escorel, titular da Secretaria de Europa e América do Norte.
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 48 horas para que Bolsonaro explique a situação. Vale lembrar que o magistrado também é relator do inquérito responsável por investigar a ele e outras pessoas por tentativa de golpe de Estado.
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