Conhecida mundialmente, a sucuri Ana Júlia morreu de causas naturais. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pelo Instituto de Criminalística de Mato Grosso do Sul.
Inicialmente, chegou a ser noticiado que a cobra havia sido morta a tiros, o que fez com que o caso tivesse grande repercussão e gerasse comoção.
O animal de quase sete metros foi encontrado sem vida há quase uma semana às margens do Rio Formoso, em Bonito (MS), pelo documentarista de vida selvagem Cristian Dimitrius.
No entanto, nenhuma perfuração foi identificada. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Emerson Lopes dos Reis, diretor do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, informa que ao receberem a ocorrência, eles acionaram imediatamente o núcleo especializado em causas ambientais, além de mandarem uma perita médica veterinária ao local para fazer um exame em Ana Júlia.
“Naquele momento o principal objetivo era verificar se existiam perfurações no corpo que fossem condizentes com o disparo de arma de fogo [...] o que não se confirmou no exame in loco, contudo, como o animal estava em um estado de composição adiantado, foi necessário que nós trouxéssemos parte dele para Campo Grande com o objetivo de realizar alguns exames complementares”, esclarece Emerson Lopes.
Além disso, ele revela que também foram realizados outros exames, como imagens por raio-x, para que as partes ósseas fossem analisadas a procura de alguma fratura ou em busca de revelar a presença de projéteis.
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