Fundação Padre Anchieta

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Uma menina de dois anos morreu na Santa Casa de Rio Claro (SP), na última sexta-feira (5), após ser liberada duas vezes da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do 29, no bairro Estádio.

A mãe da criança acredita em negligência médica. Isso porque, segundo ela, os profissionais que atenderam a criança trataram o caso sem gravidade e nem chegaram a pedir exames.

Ana Beatriz Lima estava com pneumonia, que foi diagnosticada somente na Santa Casa, cinco dias depois da mãe procurar atendimento médico pela primeira vez. A criança teve seis paradas cardiorrespiratórias e morreu pouco tempo após dar entrada no hospital.

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"Eu levei ela a primeira vez na segunda, com vômito, dor de ouvido, garganta e gripe. Ela foi atendida e liberada, e a médica não passou remédio pra dor de ouvido. Na quinta eu voltei lá [na UPA] porque a minha filha estava com falta de ar, o médico disse que a respiração tava fraca, mas que ela podia voltar para casa e que se ela piorasse, podia entrar como emergência. Não fizeram nenhum exame nela", disse a mãe da menina, Letícia Lima.

A Prefeitura de Rio Claro disse que abriu uma sindicância para avaliar as circunstâncias do óbito e que um médico foi afastado.

Veja a nota completa:

"A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro recebeu com tristeza a notícia do falecimento da menina Ana Beatriz e imediatamente determinou a abertura de sindicância para avaliar as circunstâncias do óbito. A empresa terceirizada responsável pelo atendimento foi notificada, afastou preventivamente o médico das atividades e abriu processo administrativo interno para apurações.

A Fundação Municipal de Saúde se solidariza com a família neste momento de dor e tenta contato com a família e está à disposição para prestar o apoio necessário. A Fundação Municipal de Saúde repudia o uso desta fatalidade para fins políticos".