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Reprodução/X/@BolsonaroSP
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) usou as redes sociais nesta quarta-feira (10) para defender a soltura do também deputado Chiquinho Brazão (sem partido), acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco há seis anos. Na visão do filho do ex-presidente, os parlamentares não devem “atropelar a Constituição”.

“A gente vai hoje decidir se nós vamos atropelar a Constituição ou se a gente realmente vai fazer valer as leis do Brasil, independentemente de quem seja a pessoa (porque a gente não pode se equiparar à esquerda onde a moral a ética e as posições políticas mudam de acordo com o cliente). O deputado Brazão está sendo acusado do assassinato da vereadora Marielle Franco. Eu não posso admitir —com processo a percorrer ainda— com a possibilidade da outra defesa do contraditório e atropelando a Constituição, que fala que nós deputados só podemos ser presos em flagrante delito de crime inafiançável”, disse Eduardo em vídeo.

Brazão foi preso em 24 de março por ordem do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, o irmão Domingos Brazão e o ex-delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa também foram detidos.

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"O que menos importa na votação de hoje é a liberdade individual do deputado Brazão. O que nos importa hoje é saber se nós vamos seguir a Constituição ou se amanhã seremos reféns dessa nossa votação de hoje", completou.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados voltou a analisar nesta quarta o parecer sobre a prisão preventiva de Brazão.

Ao final, Eduardo firmou que a manutenção da prisão de Brazão trata-se de uma "isca" para prender "patriotas”.

“Eu tenho certeza que esse caso de agora é a isca para que, amanhã, nós estarmos sendo encarcerados. É sobre isso que a gente está tratando", encerrou.

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Vale lembrar que deputados e senadores são invioláveis nas esferas civil e penal, de acordo com a Constituição. Os parlamentares podem ser presos em flagrante por crime inafiançável, e o caso precisa ser analisado pela Câmara para manter ou revogar a prisão.