PT sai em defesa de Padilha após declaração de Lira: “Competência e capacidade”
Presidente da Câmara chamou o ministro de “incompetente”
12/04/2024 16h23
O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nesta sexta-feira (12) uma nota na qual sai em defesa do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chamá-lo de “desafeto pessoal” e “incompetente”.
Segundo o comunicado, ao atacar o ministro, Lira “compromete a liturgia do cargo de presidente da Câmara Federal e ofende a harmonia entre os Poderes da República”.
“O Brasil precisa de relações republicanas saudáveis para superar o atual estágio de beligerância provocado por atitudes que desafiam a convivência política e social”, afirmou a sigla.
"O PT reafirma seu apoio ao ministro Alexandre Padilha, repudia ataques que agridem a democracia e convoca as lideranças do país a colocarem os interesses do Brasil em primeiro lugar", completa.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chamou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de “incompetente” e se referiu ao petista como um “desafeto”. A declaração aconteceu na quinta-feira (11) durante agenda em uma feira agroindustrial na cidade de Londrina, no norte do Paraná.
Lira foi questionado foi questionado sobre a votação na Câmara que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, e sobre um possível enfraquecimento do presidente da Casa.
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"Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização [na análise da prisão de Brazão]. Eu deixei bem claro que ontem [quarta-feira] a votação foi de cunho individual, cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver [com influência]", declarou Lira.
“É lamentável que integrantes do governo interessados na estabilidade da relação harmônica entre os poderes fiquem implantando essas mentiras, essas notícias falsas que incomodam o parlamento. E depois, quando o parlamento reage, acham ruim”, acrescentou.
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