O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elege nesta terça-feira (7) o próximo presidente da Corte, que estará à frente da Justiça Eleitoral nas eleições municipais deste ano.
A votação é simbólica. Assume o comando aquele com mais tempo. Pela tradição, quem deve assumir o posto em junho e substituir Alexandre de Moraes deve ser a ministra Cármen Lúcia, acompanhada por Nunes Marques na vice-presidência.
Esta será a segunda vez que Cármen Lúcia chefiará o TSE. Em 2012 ela se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo. À época ela liderou a instituição nas eleições municipais, sendo sucedida pelo ministro Marco Aurélio Mello no ano seguinte.
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Natural de Montes Claros, Minas Gerais, é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006, quando foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Nelson Jobim.
Graduada pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), é mestre em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professora titular da PUC Minas.
Em 2009, já no STF, Cármen Lúcia tomou posse como ministra efetiva do TSE e, três anos depois, como presidente da Corte. Compôs o plenário da Justiça Eleitoral até 2013, sendo substituída por Gilmar Mendes. No biênio 2016-2018, foi presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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