Base aérea em Canoas recebe primeiro voo comercial após inundações em Porto Alegre

A Base Aérea de Canoas (RS) recebeu nesta segunda-feira (27) o primeiro voo comercial remanejado do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que está interditado por tempo indeterminado desde o dia 3 de maio. A previsão é de mais de trinta voos pousem na unidade militar por semana. 

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O ParkShopping Canoas está servindo como ponto de embarque e desembarque de passageiros. Um ônibus tem realizado a conexão para o local que fica a 3 km da base aérea, e possui um terminal provisório para que as companhias realizem o check-in, o despacho de bagagens e o embarque de passageiros.

Segundo Edgar Nogueira, vice-presidente de operações da Fraport, empresa concessionária responsável pela gestão do Salgado Filho, o acesso principal dos passageiros é diretamente pelo shopping.

"A base é uma operação militar. Nós estamos usando a infraestrutura de pista da base, mas o check-in, o translado, o acesso do passageiro é pelo ParkShopping", explica Nogueira.

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Orientações para embarque

Os passageiros não devem se dirigir diretamente à Base Aérea, mas para o terminal determinado pela empresa, onde passarão pelos processos de check-in, despacho de bagagens, raio-x, inspeção de pessoas e bagagens de mão, conforme exige a legislação aeroportuária.

As orientações da Fraport Brasil é de que os passageiros se apresentem no terminal shopping com no mínimo com três horas de antecedência do horário de decolagem, e que façam o check-in com no mínimo uma hora e meia de antecedência da partida do ônibus para a Base Aérea. Após o check-in, os usuários devem aguardar em uma sala de embarque improvisada para, posteriormente, serem transportados. A estimativa é de que o trajeto do ônibus leve cerca de 20 minutos.

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O acesso de passageiros será exclusivo para aqueles que realizaram os procedimentos de embarque. A princípio, o uso da instalação é temporário, até que o aeroporto de Salgado Filho esteja apto a operar novamente.

Segundo a Fraport Brasil, é necessário aguardar que as águas baixem para avaliar a real dimensão dos danos e só então definir um plano de recuperação do terminal. Com a chuva, a pista de pousos e decolagens ficou submersa.