O número de mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul subiu para 13. A informação consta no Informe Epidemiológico do governo do estado divulgado nessa terça-feira (4).
Ao todo, 3,6 mil casos foram notificados, com 242 confirmados, o que representa 6,6%. No momento, sete óbitos estão em investigação, enquanto outros cinco foram descartados. A faixa etária mais afetada foi de 50 a 59 anos, seguida por pessoas de 60 a 69 anos, e de 40 a 49 anos.
A leptospirose é uma doença infecciosa, que acontece por meio da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas.
O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre a transmissão até o início das manifestações dos sinais, pode variar de 1 a 30 dias. Os sintomas aparecem entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco. Os primeiros são: febre, falta de apetite, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
O tratamento com o uso de antibióticos deve começar no momento da suspeita. Em casos leves, o atendimento é apenas ambulatorial, mas nos delicados, a hospitalização deve ser imediata. A automedicação não é indicada em nenhum dos dois cenários.
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