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O Governo Federal realizou o leilão para a compra de arroz importado na manhã desta quinta-feira (6).

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram comercializadas 263,3 mil toneladas do produto. Com preço mínimo de R$ 4,98 e máximo de R$ 5 por quilo, o valor movimentado foi de R$ 1,3 bilhão.

Agora, a distribuição para 21 estados será feita. Capital de Pernambuco, Recife irá receber o maior volume, de 30 mil toneladas.

Outros municípios que receberão os lotes são: Irecê (BA), Maracanaú (CE), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Colatina (ES), São Luís de Montes Belos (GO), Imperatriz (MA), São Luís (MA), Campos Altos (MG), Perdões (MG), Varginha (MG), Ananindeua (PA), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Rolândia (PR) e Bernardino de Campos (SP).

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O leilão determina que o arroz seja entregue até o dia 8 de setembro. Ele também deve ser vendido exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo. A medida foi tomada após fortes chuvas devastaram o Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional.

O documento define ainda aspectos como cor, odor e sabor, além de proibir a aquisição do produto aromático. O cereal deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização, e com logomarca.

Na quarta (5), a iniciativa foi suspensa por decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, após ação movida pelo partido Novo. Em reação, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso, que foi aceito pelo presidente do tribunal, Fernando Quadros da Silva.

De acordo com o desembargador, os motivos que levaram à publicação do edital do leilão “são existentes e juridicamente adequados à situação excepcional vivenciada pelo estado do Rio Grande do Sul, responsável pela produção de cerca de 70% do arroz plantado no Brasil”.

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