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Incêndios no Pantanal aumentam 1013% nos primeiros seis meses deste ano, diz INPE

Desmatamento, baixo volume de chuvas e temperaturas acima da média estão entre as principais causas


10/06/2024 12h58

Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostrou que, nos primeiros seis meses de 2024, as queimadas no pantanal aumentaram 1013% comparado com o mesmo período do ano passado.

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, entre os dias 1º de janeiro e 7 de junho, foram registrados 1193 focos de incêndio. No mesmo período em 2023, foram 106.

Segundo o estudo, a temporada das chamas começou mais cedo neste ano e deveria iniciar apenas em julho.

O relatório também aponta que, neste ano, o pantanal já apresenta o segundo maior índice de incêndios desde 2010. O resultado só é pior do que 2020, quando o fogo consumiu cerca de quatro milhões de hectares.

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Toda região do pantanal está em alerta desde o fim do ano passado devido o baixo volume de chuvas. Soma-se a isso a previsão de temperaturas acima do normal, o que agrava o risco de incêndios.

A estiagem tem impacto direto direto na principal bacia do bioma, o Rio Paraguai, que está dois metros abaixo da média histórica. Além de combate aos focos, o período de proibição do uso de fogo para atividades agrícolas no pantanal, preciso para terminar em 30 de novembro, foi estendido até o final do ano.

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