Começou nesta sexta-feira (21), em Londres, a nona edição do Fórum Brasil-Reino Unido.
O encontro organizado por estudantes brasileiros da universidade de Oxford conta com participantes como a empresária Luiza Trajano e a presidente da Funai, Joenia Wapichana. Neste ano, temas como a inteligência artificial, aborto legal, inclusão financeira e sistemas de pagamento como o pix serão discutidos.
Na abertura do evento, o clima foi o assunto. Ao comentar sobre os preparativos da cúpula que será realizada em Belém, Ilona Szabó, fundadora do Igarapé, dedicado a estudos de segurança pública, falou sobre como o crime organizado se enraizou na Amazônia.
“Escolhemos a ocupação como modo de desenvolvimento, achando que ocupar e destruir levaria a soberania. A gente vê que a região começa a ser rota de tráfico, mas também de muitos conflitos”, disse.
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O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, é o patrono do Fórum Brasil-Reino Unido desde a primeira edição. Como advogado, ele disse estar otimista sobre o futuro.
“Acho que nós tivemos avanços muito importantes em matéria de direitos fundamentais de mulheres, de negros, da comunidade LGBTQIA+, das comunidades indígenas e pessoas com deficiência”, afirmou.
O ministro não conseguiu evitar perguntas sobre as pautas da corte, como o julgamento da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.
“Essa questão de qual quantidade distingue porte para consumo de tráfico não tem lei a respeito. Hoje em dia, quem decide não é nem o Supremo nem o Congresso, quem decide é a polícia. Portanto, a menos que o Congresso venha a estabelecer quantidade, o Supremo pode e deve disciplinar essa matéria que a gente recebe centenas de habeas corpus de pessoas que são presas com pequenas quantidades e você precisa definir se aquilo é infração criminal ou não é”, comentou.
Saiba mais obre o tema na matéria que foi ao ar esta sexta-feira (21) no Jornal da Cultura:
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